Diferença entre cultura das mídias e cultura digital

O que chamamos de cultura de massas, cultura das mídias e cultura digital estão totalmente interligadas, cada uma apresenta características que são próprias, muitos autores afirmam que a cultura digital segue uma continuidade da cultura de massas. Por volta dos anos 80 começaram a se intensificar cada vez mais a junção entre linguagens e meios, que funcionam como multiplicador de mídias. A cultura das mídias, não se confunde nem com a cultura de massas nem com a cultura digital, ela é uma cultura intermediária, situada entre ambas, a cultura digital não surgiu diretamente da cultura de massas, foi sendo semeada pela cultura das mídias, fertilizando aos poucos o terreno sociocultural. A cultura digital é um conceito novo e parte da idéia de que a revolução das tecnologias digitais é cultural e capaz de mudar comportamentos. A internet está democratizando o acesso à informação e aumentando a produção cultural, criando inclusive novas formas de arte. Uma diferença notável entre cultura das mídias e a cultura digital, está no fato de que na cultura digital está ocorrendo a convergência das mídias, um fenômeno muito distinto da convivência das mídias típica da cultura das mídias. O avanço na tecnologia permite o surgimento de novas mídias de forma constante, obrigando as mídias já existentes a fazerem adaptações para sua sobrevivência.

Topper lança nova linha de produtos voltados ao Rugby

Em 2009 houve o início da parceria entre Topper e a Confederação Brasileira de Rugby (CBRu), e desde esta época a Topper vem investindo em artigos exclusivos para este esporte, que ainda não é muito popular entre os brasileiros.
Com sucesso nas vendas a marca decidiu aumentar seu portfólio de produtos e irá lançar a coleção 2011/2012 de rugby, e promete conquistar os fãs do esporte.
Além dos uniformes de competição, a empresa lançou uma linha de passeio, para homens e mulheres.
As camisas de jogo, agora com o novo distintivo da CBRu, foram desenvolvidas com elastano e poliamida, materiais resistentes que suportam o contato físico exigido pelo esporte. Os modelos contam ainda com costuras reforçadas e sistema de grip na parte frontal, tecnologia que impede que a bola escorregue, ajudando os atletas a conquistar um melhor desempenho. As peças são confortáveis e se ajustam perfeitamente ao corpo, facilitando também a absorção de suor.
A nova coleção de polos casuais também apresenta novidades, seja para os homens ou mulheres. Os modelos femininos, confeccionados dos tamanhos P ao G, têm corte “acinturado” e estão disponíveis em duas opções de cores: branco/verde/amarelo e verde/azul/amarelo. Já nas polos masculinas, na numeração P ao GG, a grande novidade fica para o novo modelo manga longa. Todas as peças são desenvolvidas em algodão macio e contam com o distintivo da Confederação Brasileira de Rugby e o símbolo da Topper bordados na parte da frente.
A seleção brasileira deve estrear com os novos uniformes no Pan-americano que ocorre em outubro, em Guadalajara.

Transmedia Storytelling - contar histórias e não reproduzir conteúdos

Hoje em dia para obtermos sucesso de uma marca, um case, não basta utilizarmos apenas conteúdo em diferentes tipos de mídias, temos que adequar criação e tecnologia. Transmedia Storytelling é aproveitar o melhor de cada mídia e garantir que o consumidor, não apenas entenda, mas que interaja com o assunto, seja por qualquer tipo de mídia. é a marca em entretenimento, o chamado brand content ou branded entertainment.

Henry Jenkins, foi quem selou o termo Trasmedia Storytelling, o que nada mais é que contar histórias através de múltiplas plataformas, a história sempre é o diferencial em qualquer projeto, a menor distância entre as pessoas é a história, não por acaso, as novelas são o maior sucesso comercial da televisão brasileira. Um exemplo clássico que Jenkins utiliza no seu livro, Cultura da Convergência, é o do filme Matrix, que conseguiu explorar a mesma narrativa de diferentes maneiras bem sucedidas através de video games, desenhos, produção musical.

Sabemos que o mercado publicitário vive uma grande mudança, e fazer publicidade de qualidade se torna algo cada vez mais complexo, e a transmedia é descobrir como a marca pode criar propriedades.

Budweiser e Anderson Silva

A Budweiser será a nova patrocinadora de Anderson Silva, lutador de MMA (Mixed Martial Arts), durante o UFC-134 Rio que ocorrerá no dia 27 de agosto.Com previsão de adentrar este mês no mercado brasileiro, a Budweiser é uma marca de cerveja que integra o portfólio da Ambev.
A parceria foi intermediada pela 9ine, agência de marketing esportivo do ex-jogador de futebol Ronaldo, e pelo acordo, a Budweiser fará uma espécie de reality show com o atleta do MMA, chamado de Budweiser Champiom Experience, no qual mostrará toda a preparação do atleta para a luta contra o japonês Yushin Okami no HSBC Arena.
Essa campanha será atrelada a rede social Facebook na página da Budweiser, e promete agitar ainda mais o UFC-134 no Rio.
Anderson Silva foi o primeiro cliente da agência 9ine, já fechou mais de três contratos de patrocínio, Burger King, Corinthians e Nike.

Adidas coloca sacos de boxe em estações de metrô na China

A empresa alemã Adidas, teve uma brilhante e inovadora ideia. Cobrir as colunas das estações de metro em Xangai, com um material que faz referência à sacos de boxe. A campanha é divulgada como "o primeiro anúncio que pode ser chutado e socado à vontade", portanto as pessoas podem descontar sua raiva, aliviar seu stress ou simplesmente passar um tempo enquanto aguardam a chegada do trem.

A empresa sugere que os cidadãos pratiquem boxe enquanto aguardam, com a chamada " Todos os anos você tem que esperar na plataforma aproximadamente 1824 minutos. Não perca seu tempo, venha e dê alguns socos"
Neste ano a empresa pôde mostrar a importância do mercado chinês para a marca. No mundo, a marca aumentou 14 % das vendas no primeiro quadrimestre. Esse número foi impulsionado pelo crescimento de 41 % no mercado chinês.

Tarefa mínima

Segundo o texto Filosofia da caixa preta - ensaios para uma futura filosofia da fotografia, o autor Vilém Flusser, um filósofo bem conceituado afirma que nós estamos submissos ao sistema, as pessoas dificilmente "escapam" deste padrão, tornando-se assim meros reprodutores, ou seja, a maioria não cria nada além do previsto. Flusser utiliza-se do exemplo da máquina fotográfica, no qual ele denomina de caixa preta, cheia de processos, dos quais as pessoas desconhecem e apenas reproduzem aquilo que é dito para elas reproduzirem. Flusser afirma que devemos "branquear" esta caixa preta, ou seja, subverter o sistema, fazer além do esperado. Podemos perceber esta padronização nos dias de hoje, com muita frequencia.