domingo, 30 de outubro de 2011

Exposição excessiva?






Há mais ou menos dois anos vivemos na chamada “era da exposição”, no qual expomos nossas vidas nas redes sociais. Falamos o que estamos fazendo, postamos nossas fotos, colocamos nossas preferências musicais, políticas e etc. Ou seja, nas redes sociais definimos o que somos, uma pessoa ao entrar em contato em seu perfil, passa a te conhecer muito mais do que uma simples conversa.
Isto é uma das características da sociedade contemporânea, devido as redes sociais as pessoas têm mais contato com as outras do que antigamente.
Este desejo de aparecer e ser visto foi incorporado pelo mercado, com isto os meios de comunicação tradicionais tiveram de incorporar a esta “exigência” da sociedade, que começou a surgir na década de 90 com os “reality shows”, no qual pessoas “comuns” ganham esta aparição para o resto do país. Já na internet foram com as redes sociais, que caíram no gosto do povo, e hoje é um meio essencial na vida das pessoas, que acabou mudando até mesmo a cultura, que se tornou mais colaborativa e participativa.
Muito está sendo investido nestas ferramentas, e uma delas é a geolocalização, no qual este aplicativo torna público na rede o local no qual você se encontra, na verdade este recurso surgiu em 2007, porem só agora fez sucesso, pois naquela época as pessoas ainda não estavam muito acostumadas com esta exposição. Esta tecnologia é baseada nos GPS, que atualmente é encontrado em diversos celulares.
Agora surgiu um novo serviço para as pessoas que possuem GPS no celular, com esta característica da geolocalização, o Google Latitude.
Os usuários podem ter sua posição geográfica atualizada constantemente no Google Maps, para uma lista de pessoas que o usuário autorizar. Outro serviço com características parecidas que vem crescendo muito é o Foursquare, no qual podemos obter mais informações aqui: http://marketingesportivo-faap.blogspot.com/2011/09/foursquare.html
Estas novas ferramentas são muito interessantes, porém será que não há uma certa invasão de privacidade? Será que não está acontecendo uma vigilância excessiva? Deixo a você leitor interpretar.

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